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Hérnia inguinal ou umbilical

hernia inguinal ou umbilical
Imagem meramente ilustrativa - Banco de imagens: Freepik

Hérnias são condições médicas comuns que afetam uma parte significativa da população. Entre as várias formas de hérnia, as hérnias inguinal e umbilical são particularmente prevalentes e podem causar desconforto e complicações significativas. Neste texto, exploraremos o que são essas hérnias, seus sintomas, diagnóstico e opções de tratamento, oferecendo uma visão detalhada para ajudar na compreensão e manejo dessas condições.

O que é Hérnia Inguinal?

A hérnia inguinal ocorre quando uma parte do tecido abdominal ou intestino empurra através de um ponto fraco na parede abdominal na região da virilha. Essa condição pode ser congênita, quando a fraqueza está presente desde o nascimento, ou adquirida, desenvolvendo-se ao longo do tempo devido a fatores como esforço físico excessivo ou obesidade. É mais comum em homens, mas também pode afetar mulheres.

Sintomas de hérnia inguinal

  • Protuberância ou nódulo visível: Um dos principais sinais é uma protuberância ou nódulo visível na região da virilha. A protuberância pode se tornar mais visível quando o paciente faz esforço físico, como levantar objetos pesados ou tosse.
  • Dor ou desconforto: A dor ou desconforto é frequentemente descrita como uma sensação de queimação ou peso na região afetada. Esse desconforto pode se intensificar durante atividades que aumentam a pressão abdominal, como levantar peso ou fazer esforço físico.
  • Sensação de peso ou pressão: Sensação de pressão ou peso na virilha, que pode ser acompanhada de dor.
  • Sintomas graves: Em casos mais avançados, a dor pode se tornar intensa e ser acompanhada por náuseas e vômitos, o que pode indicar complicações como encarceramento ou estrangulamento da hérnia.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de hérnia inguinal é geralmente realizado através de um exame físico detalhado. O médico irá examinar a região da virilha em busca de protuberâncias e avaliar a presença de sintomas. Em alguns casos, exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico, avaliar a extensão da hérnia e identificar possíveis complicações.

O que é hérnia umbilical?

A hérnia umbilical ocorre quando uma parte do intestino ou tecido abdominal empurra através da parede abdominal próxima ao umbigo. É mais comum em recém-nascidos devido a uma fraqueza na parede abdominal que não se fechou completamente após o nascimento. No entanto, também pode ocorrer em adultos, especialmente em mulheres grávidas ou indivíduos com sobrepeso, que podem exercer pressão adicional sobre a área do umbigo.

Quais os sintomas da hérnia umbilical?

  • Protuberância ao redor do umbigo: O sintoma mais evidente é uma protuberância ou nódulo visível ao redor do umbigo. Em recém-nascidos, essa protuberância pode ser pequena e se tornar mais visível quando o bebê chora ou faz esforço.
  • Dor ou desconforto: Em adultos, a hérnia umbilical pode causar dor ou desconforto ao redor do umbigo, especialmente durante esforços físicos. A dor pode ser descrita como uma sensação de queimação ou pressão.
  • Assintomática: Em alguns casos, especialmente em recém-nascidos, a hérnia umbilical pode ser assintomática e descoberta apenas durante um exame de rotina.

Como é feito o diagnótico?

O diagnóstico de hérnia umbilical geralmente é feito através de um exame físico, no qual o médico examina a área ao redor do umbigo para detectar qualquer protuberância. Exames de imagem, como ultrassonografia, podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da hérnia, especialmente em adultos.

Causas e fatores de risco

Hérnia inguinal

  • Fraqueza congênita: Algumas pessoas nascem com uma fraqueza na parede abdominal, particularmente na região da virilha, o que pode predispor ao desenvolvimento de hérnias inguinais.
  • Esforço excessivo: Levantar objetos pesados, realizar atividades físicas intensas ou fazer esforço físico de maneira inadequada pode aumentar a pressão dentro do abdômen e contribuir para o desenvolvimento de uma hérnia.
  • Gravidez: A pressão adicional sobre a parede abdominal durante a gravidez pode causar ou agravar uma hérnia inguinal, especialmente devido ao aumento do peso e da pressão intra-abdominal.
  • Obesidade: O excesso de peso corporal aumenta a pressão dentro do abdome, o que pode contribuir para a formação de hérnias inguinais. A obesidade também pode dificultar o tratamento e a recuperação de hérnias.

Hérnia umbilical

  • Fraqueza abdominal: Em recém-nascidos, a parede abdominal pode não estar completamente desenvolvida, o que facilita a formação de hérnias umbilicais. Em muitos casos, essas hérnias se fecham espontaneamente conforme o bebê cresce.
  • Gravidez: A pressão adicional sobre a parede abdominal durante a gravidez pode levar ao desenvolvimento ou agravamento de hérnias umbilicais. As alterações na estrutura e pressão abdominal devido ao crescimento do útero são fatores significativos.
  • Obesidade: O sobrepeso e a obesidade aumentam a pressão na área do umbigo, facilitando o desenvolvimento de hérnias umbilicais. A gordura abdominal adicional pode enfraquecer a parede abdominal e aumentar o risco de hérnias.

Tratamento para hérnia inguinal e umbilical

O tratamento para hérnias inguinais e umbilicais geralmente envolve cirurgia, especialmente se a hérnia causar sintomas ou complicações. A cirurgia visa corrigir o defeito na parede abdominal e evitar complicações adicionais.

Tratamento conservador:

  • Acompanhamento regular: Em alguns casos, especialmente se a hérnia for pequena e assintomática, pode ser recomendado um acompanhamento regular sem intervenção cirúrgica imediata. O monitoramento é crucial para garantir que a hérnia não cause problemas adicionais.

Tratamento cirúrgico:

Hérnia inguinal: O tratamento cirúrgico para hérnia inguinal pode ser realizado através de duas abordagens principais:

  • Cirurgia aberta: Este método envolve uma incisão maior na região da virilha para reparar o defeito na parede abdominal. A técnica aberta é eficaz, mas pode resultar em um período de recuperação mais longo e maior dor pós-operatória.
  • Cirurgia laparoscópica: A cirurgia laparoscópica é minimamente invasiva e utiliza pequenas incisões e instrumentos especializados para reparar a hérnia. Os benefícios incluem menos dor pós-operatória, menor risco de infecção e recuperação mais rápida. Este método é frequentemente preferido por suas vantagens em termos de recuperação e menos impacto no tecido circundante.
  • Hérnia Umbilical: O tratamento cirúrgico para hérnia umbilical pode ser realizado de maneira semelhante à hérnia inguinal:
  • Cirurgia aberta ou laparoscópica: Dependendo do tamanho da hérnia e da condição geral do paciente, o procedimento pode ser realizado através de uma incisão ao redor do umbigo ou com técnicas minimamente invasivas. A escolha do método depende da gravidade da hérnia e das preferências do paciente e do cirurgião. Em recém-nascidos, muitas hérnias umbilicais se fecham espontaneamente, mas em adultos, a cirurgia é geralmente necessária para evitar complicações.

Prevenção e cuidados pós-operatórios

Prevenção:

  • Manter um peso saudável: Manter um peso saudável e evitar a obesidade pode reduzir a pressão abdominal e o risco de desenvolvimento de hérnias.
  • Evitar esforço excessivo: Levantar pesos de maneira inadequada ou realizar atividades físicas intensas pode contribuir para o desenvolvimento de hérnias. Usar técnicas corretas para levantar e evitar esforços excessivos é essencial para a prevenção.
  • Fortalecer os músculos abdominais: Exercícios que fortalecem a parede abdominal, como exercícios de fortalecimento do core, podem ajudar a prevenir o desenvolvimento de hérnias. A prática regular de atividades físicas também é benéfica para a saúde geral.

Cuidados pós-operatórios:

  • Seguir as orientações médicas: É crucial seguir as orientações do médico para cuidados pós-operatórios. Isso inclui tomar medicamentos conforme prescrito, seguir as recomendações para cuidados com a ferida e realizar os exames de acompanhamento.
  • Evitar esforços físicos: Evitar atividades que possam exercer pressão sobre a área operada nas primeiras semanas após a cirurgia é fundamental para a recuperação. Isso inclui evitar levantar objetos pesados e praticar atividades físicas intensas até que o médico autorize.
  • Monitorar sinais de complicações: Observar sinais de complicações, como infecção, dor persistente, inchaço ou alterações na área operada. Caso esses sintomas ocorram, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Tanto a hérnia inguinal quanto a hérnia umbilical são condições que podem impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Compreender os sintomas, fatores de risco e opções de tratamento é essencial para o manejo eficaz dessas condições. A intervenção cirúrgica, quando necessária, geralmente resulta em uma recuperação satisfatória e melhora significativa nos sintomas. 

Manter um estilo de vida saudável, seguir as orientações médicas e realizar um acompanhamento regular podem ajudar a prevenir o desenvolvimento de hérnias e garantir uma recuperação bem-sucedida após a cirurgia. 

A conscientização sobre essas condições e a busca por tratamento adequado são passos importantes para promover a saúde e o bem-estar dos pacientes afetados por hérnias inguinal e umbilical.

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Responsável Técnica: Dra. Leticia Odo, MÉDICA – CRM-SP: 150.466
Especialidade: Cirurgia Plástica, RQE: 35.210