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Correção de cicatrizes

tratamento de cicatrizes
Imagem meramente ilustrativa

A formação de cicatrizes faz parte do processo natural de cicatrização da pele após lesões, cirurgias, queimaduras ou acne. No entanto, algumas marcas podem se desenvolver de forma indesejada — com relevo, coloração ou espessura fora do padrão esperado. Nesses casos, a correção de cicatrizes oferece alternativas seguras e modernas para melhorar a estética e, quando necessário, também a função da pele.

O tratamento é planejado de forma individualizada, considerando o tipo de cicatriz, a localização no corpo, o tempo de evolução e as características da pele do paciente. O objetivo é tornar a marca mais discreta, com textura uniforme e coloração próxima ao tom natural da pele.

Tipos de cicatriz

Cicatriz hipertrófica: é uma cicatriz elevada, geralmente avermelhada, que permanece restrita à área da lesão original. Costuma surgir nas primeiras semanas após a ferida e pode regredir com o tempo, mas nem sempre.

Queloide: trata-se de uma cicatriz espessa que ultrapassa os limites da lesão inicial. Pode crescer progressivamente, causar coceira e dor, e tende a surgir em áreas como orelhas, tórax e ombros.

Cicatriz atrófica: tem aspecto afundado, com perda de colágeno na região. É comum após quadros de acne severa, catapora ou feridas profundas.

Cicatriz alargada: surge quando a cicatrização não suporta a tensão da pele, fazendo com que a cicatriz fique larga, plana e com pouca resistência.

Cicatriz discrômica: apresenta alteração na pigmentação, podendo ser mais escura (hiperpigmentada) ou mais clara (hipopigmentada) do que a pele ao redor, sem alteração de relevo.

Cicatriz contrátil: associada a queimaduras extensas, esse tipo de cicatriz pode causar retrações que limitam o movimento e geram deformidades.

Tratamentos mais indicados para correção de cicatrizes

Para cicatrizes hipertróficas, os tratamentos incluem infiltrações com corticoide, uso de placas de silicone, laser fracionado e, em alguns casos, cirurgia de revisão.

Queloides geralmente exigem uma abordagem combinada, com aplicações de corticoide, laser terapêutico e, quando necessário, crioterapia ou radioterapia superficial para prevenir recidivas.

Cicatrizes atróficas respondem bem ao microagulhamento, laser fracionado, peelings e, em casos mais profundos, preenchimento com ácido hialurônico para nivelar o relevo da pele.

Em cicatrizes alargadas, a cirurgia de revisão costuma ser o tratamento de escolha. O cirurgião remove a cicatriz antiga e realiza nova sutura, com técnicas que respeitam as linhas de tensão da pele e favorecem um melhor resultado estético.

Para cicatrizes discrômicas, os recursos mais utilizados são os clareadores tópicos, peelings químicos e lasers específicos que atuam sobre a pigmentação, visando uniformizar o tom da pele.

Nos casos de cicatrizes contráteis, o tratamento pode envolver liberação cirúrgica de aderências, enxertia de pele e fisioterapia para recuperar a mobilidade da área afetada.

A importância do tipo de pele

Cada pele cicatriza de maneira única. Peles mais escuras, por exemplo, têm maior propensão à formação de queloides e cicatrizes espessas, enquanto peles muito claras podem apresentar hiperpigmentação mais evidente. A idade, o histórico de cicatrização e até os hábitos de vida também influenciam no processo. Por isso, a avaliação médica é fundamental para definir o protocolo ideal em cada caso.

O que esperar dos resultados

Nenhum tratamento remove completamente uma cicatriz, mas é possível alcançar resultados muito satisfatórios com redução significativa do relevo, melhora da coloração e uniformização da textura da pele. Em muitos casos, a cicatriz torna-se quase imperceptível ao final do tratamento.

O tempo para resultados visíveis varia conforme a técnica utilizada, mas costuma ocorrer entre 30 dias e 6 meses. O processo completo de remodelação da cicatriz pode se estender por até 12 meses.

Cuidados após o tratamento

A fase de recuperação é essencial para o sucesso do procedimento. As principais orientações incluem:

  • Evitar exposição solar direta sobre a região;
  • Utilizar filtro solar com alto fator de proteção;
  • Aplicar os produtos tópicos recomendados;
  • Evitar manipular ou coçar a área tratada;
  • Seguir corretamente todas as orientações médicas.

Esses cuidados ajudam a controlar o processo inflamatório e prevenir recidivas ou piora da cicatriz tratada.

Perguntas Frequentes

Toda cicatriz pode ser tratada?

Sim. Mesmo cicatrizes antigas podem ser suavizadas com técnicas adequadas.

Os resultados são definitivos?

Em geral, sim. Mas no caso de queloides, por exemplo, o risco de recidiva existe e deve ser controlado com acompanhamento médico.

Qual é o melhor momento para iniciar o tratamento?

O ideal é iniciar o acompanhamento logo após a formação da cicatriz. No entanto, cicatrizes antigas também podem se beneficiar dos tratamentos.

O tratamento é doloroso?

A maioria dos procedimentos é realizada com anestesia local ou tópica. Eventuais desconfortos são leves e temporários.

A cicatriz desaparece por completo?

Não. O objetivo é deixá-la menos visível, mais discreta e em harmonia com a pele, mas sem prometer eliminação total.

Responsável Técnica: Dra. Leticia Odo, MÉDICA – CRM-SP: 119.751
Especialidade: Cirurgia Plástica, RQE: 35.510